As origens
do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Entre as
civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir
que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de
anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre
elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês
de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época
das flores. Entre os povos da Antiguidade, o fim do inverno e o começo da
primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de
sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa,
dificultando a produção de alimentos.
A Páscoa
Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito
importante, pois marca a saída do povo judeu do exilio no Egito por intermédio
de Deus, através de ser servo Moisés, após ter enviado as 10 pragas do Egito,
por volta de 1.250 a.C., onde estiveram aprisionados por faraó após a morte de
José filho de Jacó por cerca de 400 anos.
“3 Partiram de Remesses no primeiro
mês, no dia quinze do mês; no dia seguinte ao da páscoa saíram os filhos de
Israel afoitamente à vista de todos os egípcios, ” (Números 33: 3)
Esta história encontra-se narrada no livro de Êxodo no Velho
Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada
com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises,
fugiram do Egito.
“26 E quando vossos filhos vos
perguntarem: Que quereis dizer com este culto?
27 Respondereis: Este é o
sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no
Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo
inclinou-se e adorou. ” (Êxodo 12: 26-27)
Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem
fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para
fermentar o pão.
“5 No mês primeiro, aos catorze do
mês, à tardinha, é a páscoa do Senhor.
6 E aos quinze dias desse mês é a
festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos. ” (Levítico
23: 5-6)
Por tanto para o povo de Israel a pascoa é a celebração da
libertação do cativeiro no Egito data a eles por deus que lhes ordenou que a
comemorasses para que nunca se esquecessem que Deus os livrara das mãos de
Faraó.
A Páscoa
entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, a pascoa tem por objetivo
celebrava a ressurreição de Jesus Cristo, que após se entregar a morte pelos
pecados da humanidade, Mateus 26: 2 "Sabeis que daqui a dois dias é a
páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.", ressuscitou
ao terceiro dia passou um período de 40 dias com seus discípulos e subiu aos céus.
“Ora, dali a dois dias era a páscoa
e a festa dos pães ázimos; e os principais sacerdotes e os escribas andavam
buscando como prender Jesus a traição, para o matarem. “ (Marcos 14: 1)
A comemoração é realizada no domingo seguinte a lua cheia
posterior ao equinócio da Primavera. O objetivo cristão para celebração da
Páscoa é valorizar e enfatizar a importância da ressureição de Jesus Cristo que
morreu por nossos pecados e prometeu voltar para buscar a sua igreja.
“15 E disse-lhes: Tenho desejado
ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão; 16 pois vos
digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. ” (Lucas 22:
15-16)
Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada
como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a
entrada de Jesus na cidade de Jerusalém montado em um jumentinho conforme está
escrito em Mateus 21: 1-11.
O coelhinho
da Páscoa e os ovos
Muitas pessoas, até mesmo cristão ao ouvir falar sobre a
comemoração da Pascoa já logo vem à mente o coelhinho da pascoa e os ovos de
chocolate, termos muito explorados pelas mídias e propaganda a fim de promover
o consumismo. Mas o que eles realmente representam.
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta
data comemorativa, pelo coelho ser a representação da fertilidade, por se
reproduz rapidamente e em grandes quantidades.
Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de
preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice
de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho
representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Em algumas culturas o coelho também era usado para
comemoração do início da primavera onde era feito festas a deuses pagãos os
quais achavam ser responsáveis pelo equinócio da primavera.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos
da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se
com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites),
também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América
pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII a fim
de propagar a sua cultura.
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