quinta-feira, 20 de abril de 2017

INFERNO - Seol, Hades, Tártaro e Geena

1. INFERNO

Inferno, lugar de tormento eterno. Na bíblia o inferno ou lago de fogo é tratado como o lugar para onde vão as almas dos que não se converteram a Jesus e morreram sem se salvarem. O inferno não é a casa de Satanás, ele é o lugar onde ele será lançado após a grande tribulação junto com anticristo, falso profeta e todos os seus seguidores tratado na passagem onde fala sobre isso como lago de fogo Apocalipse 20: 10.
Ao tratar sobre o tema nosso Senhor Jesus Cristo o descreve o inferno como, nosso Senhor fala que é lugar onde o verme não morre e o fogo que não se apaga. Marcos 9: 46.


1.1. Seol
A palavra Seol aparece em toda Bíblia e dá-nos entendimento de lugar abaixo, profundo, normalmente significando lugar dos mortos, sepultura, sepulcro, tumulo.
A derivação desta palavra hebraica, é incerta, e duas teorias tem sido colocadas como as mais prováveis. A primeiro, Seol significaria interrogar, perguntar; e a segunda, Seol significaria o oco ou lugar mais profundo, sepultura. No Velho Testamento, Seol significa “lugar dos mortos.”
A respeito de Seol, a Enciclopédia Britânica (Enciclopédia Britânica; 1971, Vol. 11, p. 276) observou:

“Seol estava localizado em alguma parte “debaixo” da terra. . .. A condição dos mortos não era de dor nem de prazer. Nem a recompensa para os justos nem o castigo para os iníquos estavam relacionados com o Seol. Tanto os bons como os maus, tiranos e santos, reis e órfãos, israelitas e gentios — todos dormiam juntos sem estarem cônscios uns dos outros.”
Logo, pesar de não termos uma tradução fidedigna para o português da palavra Seol, podemos analogia ainterpretação de textos Bíblicos considerarmos Seol como se tratando da sepultura ou sepulcro, ou seja, local para onde vai o corpo já sem vida.

“Farei tremer as nações ao som da sua queda, quando o fizer descer ao Seol juntamente com os que descem à cova;” (Ezequiel 31: 16A)
1.2. Hades
O Hades é o local normalmente mencionado quando queremos mostrar para onde vai a alma das pessoas após a morte, como já vimos o corpo vai para o Seol, que seria e ceio da terra ou sepultura, já a alma dos que morrem tem como destino o Hades, porém, o Hades é o local para onde vai a alma dos que morreram sem Cristo e estão aguardando o grande julgamento do trono branco, enquanto os que morreram e Cristo, esses vão para o céu junto ao nosso senhor Jesus Cristo assim como o ladrão perdoado na cruz em Lucas 23: 43 “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”
Logo o Hades é o lugar que recebe os espíritos daqueles que morreram sem Cristo, cujos espíritos habitaram antes um corpo mortal na terra. A alma e o espírito vão para o Hades, enquanto o corpo que é feito de pó vai para a o Seol "sepultura", enquanto aguarda sua ressurreição para o juízo.

26 por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; e além disso a minha carne há de repousar em esperança;
27 pois não deixarás a minha alma no Hades, nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção;
28 fizeste-me conhecer os caminhos da vida; encher-me-ás de alegria na tua presença. (Atos 2: 26-28)
O texto de Atos 2 mencionado acima nos faz entender que o Hades é um lugar diferente do Seol, contrariando o pensamento de algumas pessoas que dizem se tratar do mesmo lugar. O texto nos mostra que se tratam de lugares distinto e que o Hades é o local onde reside a alma dos mortos, mas não a de todos os mortos apenas as dos que morreram sem Cristo.
1.3. Tártaro
A palavra Tártaro foi usada apenas uma vez no novo testamento em 2 Pedro 2: 4 onde ele disse “Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no Tártaro, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo; ” e esse texto nos remete a acreditar que o Tártaro se trataria do local mais profundo do inferno, onde as almas mais perversas eram lançadas para o sofrimento eterno, no caso a Bíblia em 2 Pedro 2: 4 mencionou apenas que os anjos caídos foram lançados nesse lugar, o que não se aplica ao Diaba, pois este ainda está solto a rodar pela terra em busca de almas.
Embora haja debates, o fato é que o Tártaro não se mostra um lugar onde almas humanas são lançadas após a morte, mas onde parte dos anjos caídos estão atualmente, em prisão.


1.4. Geena
 Geena era o nome dado ao Vale de Hinon, que ficava ao sul de Jerusalém. Era um verdadeiro “lixão público”, local onde se deixavam os resíduos, bem como toda a sorte de cadáveres de animais e malfeitores, e imundícies de todas as espécies, recolhidas da cidade.
Neste local, era aceso um “fogo que nunca se apagava”, tendo em vista que suportava todos os tipos de lixo e carniça que eram ali despejados. Os dejetos que não eram rapidamente consumidos pela ação do fogo eram consumidos pela devastação dos vermes que ali se achavam – um cenário muito típico de um verdadeiro lixão público – que devoravam as entranhas dos cadáveres dos impenitentes que lá eram lançados, em um espetáculo realmente aterrador.
Por isso mesmo, o fogo não podia ser apagado, para a preservação da saúde do povo que viva naquelas redondezas. Este quadro histórico do “Vale de Hinon” ou “Geena” também é o quadro espiritual do fim dos pecadores que, de acordo com a Bíblia, serão ali lançados. Este é exatamente o mesmo quadro também relatado por Isaías, no último capítulo de seu livro:
“E sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e serão um horror a toda a carne” (Isaías 66:24)
Esse local foi diversas vezes na bíblia retratado como local para onde vão os que praticam a iniquidade.
“A madre se esquecerá dele; os vermes o comerão gostosamente; não será mais lembrado; e a iniquidade se quebrará como árvore. ” (Jó 24: 20)
“No mesmo instante o anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus; e, comido de vermes, expirou. ” (Atos 12: 23)
“Onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. ” (Marcos 9: 44)

O Geena é um lugar de tormento que ainda está para ser inaugurado. Quando Cristo fala do “inferno”, no original é “Geena” e se refere não a um inferno existente, mas ao local de castigo que existirá após a ressurreição. Jesus perguntou aos fariseus: “Como vocês escaparão da condenação ao inferno [Geena]? ” (Mateus.23:33), nos levando a pensar que será o local de tormento das almas que morreram sem Cristo após o grande julgamento do trono branco.

REFERÊNCIAS
BANZOLI, Lucas. Significado bíblico de Sheol/Hades, Tártarus e Geena. Disponível em: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/significado-biblico-de-sheolhades.html. Acesso em: 17 abr. 2017.

Por: Leonardo Lopes da Silva

Amilenismo, Pré-milenismo e Pós-mielismo

1. INTRODUÇÃO
No decorrer do trabalho analisaremos o Amilenismo, Pré-Milenismo, Pós-Milenismo, que são termos utilizados na escatologia, que é o estudo das últimas coisas, para diferentes linhas de pensamento, tomando como preliminar os últimos dias. Essas diferentes linhas de pensamento divergem em relação ao milênio descrito em Apocalipse 20: 4, onde dependendo da linha de pensamento utilizada será considerado um milênio literal que ainda estar por vir, um milênio não literal que já está acontecendo no plano espiritual ou a ausência de um milênio.
Também estaremos abordando alguns termos com relação ao inferno, são eles o Seol, Hades, Tártaro e Geena. Que termos são esses utilizados na Bíblia, o que cada um quer dizer, são todos eles a mesma coisa. Essas são alguns dos questionamentos que procuraremos responder a respeito do tema Inferno.
Cientes de que nem todas as dúvidas serão sanadas procuraremos elucidar o máximo de questionamentos possíveis a respeito dos temas abordados.


2. AMILENISMO
O amilenismo, ou amilenialismo, é o termo utilizado por alguns segmentos de pensamento que acreditam que não haverá um reino literal de Cristo por 1.000 anos. As pessoas que defendem essa linha de pensamento são chamadas de amilenistas. O prefixo "a" em amilenismo significa "não" ou "sem". Portanto, o amilenismo significa “sem milênio”.
Os Amilenistas não creem na existência do milênio literal, eles afirmam que o milênio em Apocalipse 20: 1-5 é figurativo referindo-se à era da Igreja, eles afirmam que Cristo está, de Seu trono no céu, reinando sobre a Igreja, o Seu Reino Espiritual. Para os amilenistas bons e maus estarão juntos até o juízo final, por ocasião da ressurreição geral. Igualmente entendem que a primeira ressurreição Apocalipse 20: 4-6 seja a conversão do pecador que reinam num sentido espiritual com Cristo hoje e que, na morte, seguem reinando com Cristo em espírito no Céu. Recuperarão seus corpos na ressurreição geral.
Eles acreditam que satanás está preso atualmente e que a sua prisão mencionada em Apocalipse 20: 2 ocorreu no período em que Jesus esteve na terra, mas que Satanás será solto por pouco tempo logo após a volta de Cristo.
A passagem de Apocalipse 20:1-6 para os amilenistas é uma passagem obscura que pode apresentar várias interpretações, e afirmam que algo tão importante como uma doutrina não pode ser baseado em uma passagem de interpretação incerta e amplamente controvertida.
Os Amilenistas interpretam as passagens 1 e 2 de Apocalipse 20 como a prisão ocorrida no ministério terreno de Jesus usando como base Mateus 12:29 com a parábola que fala de amarrar o valente para saquear a casa e Mateus 12:28 quando jesus fala que expulsa demônio pelo espirito de deus e que chegou o Reino de Deus. E usam, também, o texto de Lucas para atestar a prisão de Satanás "Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago” (Lucas 10:18) referenciando Apocalipse 20: 3 que falar que Satanás foi lançado no Abismo e fechado o selo sobre ele.
Essa prisão ocorreu para os amilenistas a fim de impedir que Satanás enganasse as nações e assim pudesse ser pregado o evangelho de Cristo não só para os Judeus, mas também para todo o mundo.
Para os amilenistas a primeira ressurreição ocorre no momento em que morremos, pois ela quer dizer ir para o céu para estar com o Senhor, para esses esse seria o significado da expressão “reviveram”.
Os amilenistas defendem esse argumento porque para eles haverá apenas uma ressurreição que ocorrerá ao mesmo tempo para salvos e não salvos usando o texto de João 5: 28-29 para atestar essa afirmação, onde Jesus fala de uma única “hora” em que tantos crentes como descrentes mortos sairão de suas tumbas, o que não daria base para duas ressureições, a ressurreição de crentes antes de o milênio começar e a ressurreição de descrentes para o juízo após o fim do milênio.

“28 Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão:
29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo. ” (João 5: 28-29)
Em um contexto geral, os amilenistas acreditam que as escrituras indicam que todos os eventos mais importantes que ainda estão para acontecer antes do estado eterno ocorrerão de uma só vez. No seu pensamento Cristo vai retornar, haverá uma só ressurreição de crentes e descrentes, o juízo final acontecerá, e o novo céu e a nova terra serão estabelecidos e então, entraremos imediatamente para o estado eterno, sem qualquer milênio futuro.

3. PRÉ-MILENISMO
Para o pré-milenista a profecia dada a João na ilha de Patmos foi uma revelação do que ainda estava por vir, o pré-milenista acredita que estamos vivendo um período antes do milênio e da tribulação. Para ele nenhuma profecia apocalíptica se refere à Igreja ou ao nosso tempo. Tudo se cumprirá após o arrebatamento.
No pré-milenista acredita-se que haverá um período de paz de 1.000 anos em que Jesus reinará na terra com os santos e apocalipse 19 e 20 são fatos que ainda estão por vir. O milênio será implantado com a volta de Cristo a terra não havendo qualquer ligação com Cristo reinar apenas no coração dos crentes.
A vinda de Cristo a terra como nascido de mulher foi para salvar os Judeus, porém, estes os rejeitaram como está em João 1: 11 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. ”, fazendo assim com que o foco de deus se voltasse para os gentios iniciando a era da Igreja. Para os pré-milenistas os judeus continuam sendo povo de Deus, mas ele voltará a tratar o seu povo somente após o arrebatamento da Igreja.

“25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado;
26 e assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades; ” (Romanos 11: 25-26)
No pré-milenista o arrebatamento da Igreja e a Volta de Cristo são dois acontecimentos distintos. No arrebatamento, Jesus virá nas nuvens de maneira invisível, para buscar a sua Igreja, os mortos que foram salvos ressuscitaram primeiro e logo após os salvos que ainda estiverem vivos serão arrebatados (1 Tessalonicenses 4: 16-17), Ele ficará nos ares e o Espírito Santo será retirado da terra juntamente com a igreja, isso acontecerá em um piscar de olhos, dando início assim aos 7 anos de governo do Anticristo e à Grande Tribulação. A volta de Cristo será após estes 7 anos, de maneira visível, para inaugurar seu reino milênial (Mateus 24:30, Apocalipse 1: 7).
Após esse período milênial Satanás será solto por um curto período de tempo para que possa tentar aqueles que nasceram no período milênial Apocalipse 20: 7-8 promovendo uma apostasia e rebelião contra Jerusalém, onde Cristo, estão, os vencerá definitivamente lançando Satanás e seus seguidores no lago de fogo para sempre Apocalipse 20: 10.
No pré-milenismo haverá duas ressureições, a “primeira” será dos salvos e acontecerá em dois momentos: primeiro no arrebatamento (1 Ts 4:16, 1 Co 15:52); e depois no início do milênio, que será dos mártires que se converteram e foram mortos durante a Grande Tribulação – Ap 20:3-6).  A “última” ressurreição será a dos ímpios de todos os tempos que rejeitaram a Deus e o evangelho; e ocorrerá após o milênio, para o julgamento do grande trono branco. (Ap 20:13-15).
Para os pré-milenismo não adianta tentar mudar a sociedade pois de acordo com I João 5: 19 o mundo jaz no maligno e está destinado a perdição. Os malfeitores do mundo continuarão cada vez piores, conquistando todos os instrumentos de poder, caminhando em direção a profecia de Apocalipse. A preocupação principal da Igreja deve ser a salvação de almas.

4. PÓS-MILENISMO
O Pós-milenista acredita que o retorno de Cristo ocorrerá depois do Milênio, e que a Igreja já é o Reino de Cristo. Para eles a pregação do evangelho, gradualmente converterá todos no mundo, inclusive os judeus.
Para os Pós-milenistas a primeira ressurreição em Apocalipse 20: 4-6 é espiritual e refere-se à conversão do pecador e a segunda Apocalipse 20:12-13, uma única ressurreição física geral, de crentes e ímpios. No fim do milênio haverá um aumento da iniquidade, a grande tribulação e a soltura de satanás por um pouco de tempo.
Os pós-milenistas acreditam que a profecia de Apocalipse já se cumpriu no passado, principalmente durante o império Romano. Para eles Apocalipse é extremamente simbólico e não literal fazendo alusão a acontecimentos já ocorridos há história, como por exemplo, os 7 selos tratam do Império Romano desde o seu apogeu até a sua decadência e as 7 trombetas simbolizam o fim do Império Romano sob os bárbaros.
Para os pós-milenistas o reino de Deus se dá a cada coração transformado pelo poder do espirito santo fazendo parte assim de um reino espiritual e não geográfico João 1: 12 “Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;”.
Os pós-milenistas acreditam que o mundo gradativamente irá melhorando com a pregação do evangelho até que todos se convertam ao cristianismo através da atuação do Espirito Santo fazendo alusão ao texto de Mateus 21: 14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. ”, e Atos 2: 17 “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos;”.
Com a pregação do evangelho e a conversão de todos, a paz será instaurada na terra passando a ser um estado natural do ser humano, fazendo com que todos se unam a favor da paz, nação com nação, iniciando assim um milênio de paz na terra. Com isso para os pós-milenistas o reino milenar de Cristo deve ser instaurado pela Igreja promovendo a disseminação do evangelho.
Para os pós-milenistas o milênio será um período real na terra, porém, não será um período literalmente de 1.000 anos, fazendo alusão ao texto de II Pedro 3: 8 “Mas vós, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.”, para eles neste período Cristo reinará sim, mas estará em seu trono no céu exercendo um reinado espiritual.
No final desse período simbólico de 1.000 anos haverá um esfriamento espiritual e apostasia da fé instaurando-se, assim, o governo do anticristo, dando inicia a grande tributação e perseguição da Igreja. Depois disso virá a volta de Jesus, a ressurreição de todos os mortos (salvos e ímpios) e o juízo final.

O arrebatamento da Igreja e a Volta de Cristo serão um só acontecimento. Vindo depois disso, o juízo sobre todas as pessoas: condenação eterna para os ímpios e vida eterna para os salvos.


REFERÊNCIAS
CONEGERO, Daniel. Diferenças entre Amilenismo, Pré-Milenismo, Pós-Milenismo e Dispensacionalismo. Disponível em: https://estiloadoracao.com/diferencas-entre-amilenismo-pre-milenismo-pos-milenismo-e-dispensacionalismo/. Acesso em: 13 abr. 2017.
GRUDEM, Wayne. Argumentos a favor do Amilenismo. Disponível em: http://www.monergismo.com/textos/escatologia_reformada/argumentos_amilenismo.htm. Acesso em: 13 abr. 2017.
POÇAS, Benedito. Pós-milenismo, amilenismo e pré-milenismo. Disponível em: http://www.igrejadedeusacre.com.br/estudo/pos_melenismo_amilenismo_e_pre_milenismo.html. Acesso em: 13 abr. 2017.
REZENDE, Marcia. Amilenismo, pré-milenismo ou pós-milenismo. Disponível em: https://serigreja.wordpress.com/2012/12/17/milenismo-pre-milenismo-ou-pos-milenismo/. Acesso em: 13 abr. 2017.
Seol. Disponível em: http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/1200004011#h=5. Acesso em: 14 abr. 2017.

Por: Leonardo Lopes da Silva

segunda-feira, 10 de abril de 2017

A Origem da Páscoa

As origens do termo
A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.

Entre as civilizações antigas
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da Antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.

A Páscoa Judaica
Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca a saída do povo judeu do exilio no Egito por intermédio de Deus, através de ser servo Moisés, após ter enviado as 10 pragas do Egito, por volta de 1.250 a.C., onde estiveram aprisionados por faraó após a morte de José filho de Jacó por cerca de 400 anos.

“3 Partiram de Remesses no primeiro mês, no dia quinze do mês; no dia seguinte ao da páscoa saíram os filhos de Israel afoitamente à vista de todos os egípcios, ” (Números 33: 3)

Esta história encontra-se narrada no livro de Êxodo no Velho Testamento da Bíblia, no livro Êxodo. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moises, fugiram do Egito.

“26 E quando vossos filhos vos perguntarem: Que quereis dizer com este culto?
27 Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se e adorou. ” (Êxodo 12: 26-27)

Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
“5 No mês primeiro, aos catorze do mês, à tardinha, é a páscoa do Senhor.
6 E aos quinze dias desse mês é a festa dos pães ázimos do Senhor; sete dias comereis pães ázimos. ” (Levítico 23: 5-6)

Por tanto para o povo de Israel a pascoa é a celebração da libertação do cativeiro no Egito data a eles por deus que lhes ordenou que a comemorasses para que nunca se esquecessem que Deus os livrara das mãos de Faraó.

A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, a pascoa tem por objetivo celebrava a ressurreição de Jesus Cristo, que após se entregar a morte pelos pecados da humanidade, Mateus 26: 2 "Sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.", ressuscitou ao terceiro dia passou um período de 40 dias com seus discípulos e subiu aos céus.

“Ora, dali a dois dias era a páscoa e a festa dos pães ázimos; e os principais sacerdotes e os escribas andavam buscando como prender Jesus a traição, para o matarem. “ (Marcos 14: 1)

A comemoração é realizada no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera. O objetivo cristão para celebração da Páscoa é valorizar e enfatizar a importância da ressureição de Jesus Cristo que morreu por nossos pecados e prometeu voltar para buscar a sua igreja.

“15 E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão; 16 pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus. ” (Lucas 22: 15-16)

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém montado em um jumentinho conforme está escrito em Mateus 21: 1-11.

O coelhinho da Páscoa e os ovos 
Muitas pessoas, até mesmo cristão ao ouvir falar sobre a comemoração da Pascoa já logo vem à mente o coelhinho da pascoa e os ovos de chocolate, termos muito explorados pelas mídias e propaganda a fim de promover o consumismo. Mas o que eles realmente representam.
A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pelo coelho ser a representação da fertilidade, por se reproduz rapidamente e em grandes quantidades.
Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.
Em algumas culturas o coelho também era usado para comemoração do início da primavera onde era feito festas a deuses pagãos os quais achavam ser responsáveis pelo equinócio da primavera.
Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII a fim de propagar a sua cultura.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Jonas o Profeta Missionário

JONAS 1
1 Ora veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
3 Jonas, porém, levantou-se para fugir da presença do Senhor para Társis. E, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, da presença do Senhor.
4 Mas o Senhor lançou sobre o mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, de modo que o navio estava a ponto de se despedaçar.
5 Então os marinheiros tiveram medo, e clamavam cada um ao seu deus, e alijaram ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem; Jonas, porém, descera ao porão do navio; e, tendo-se deitado, dormia um profundo sono.
6 O mestre do navio, pois, chegou-se a ele, e disse-lhe: Que estás fazendo, ó tu que dormes? Levanta-te, clama ao teu deus; talvez assim ele se lembre de nós, para que não pereçamos.
7 E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para sabermos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas.
8 Então lhe disseram: Declara-nos tu agora, por causa de quem nos sobreveio este mal. Que ocupação é a tua? Donde vens? Qual é a tua terra? E de que povo és tu?
9 Respondeu-lhes ele: Eu sou hebreu, e temo ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca.
10 Então estes homens se encheram de grande temor, e lhe disseram: Que é isso que fizeste? pois sabiam os homens que fugia da presença do Senhor, porque ele lho tinha declarado.
11 Ainda lhe perguntaram: Que te faremos nós, para que o mar se nos acalme? Pois o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso.
12 Respondeu-lhes ele: Levantai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se vos aquietará; porque eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade.
13 Entretanto os homens se esforçavam com os remos para tornar a alcançar a terra; mas não podiam, porquanto o mar se ia embravecendo cada vez mais contra eles.
14 Por isso clamaram ao Senhor, e disseram: Nós te rogamos, ó Senhor, que não pereçamos por causa da vida deste homem, e que não ponhas sobre nós o sangue inocente; porque tu, Senhor, fizeste como te aprouve.
15 Então levantaram a Jonas, e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria.
16 Temeram, pois, os homens ao Senhor com grande temor; e ofereceram sacrifícios ao Senhor, e fizeram votos.
17 Então o Senhor deparou um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.

JONAS 2
1 E orou Jonas ao Senhor, seu Deus, lá das entranhas do peixe;
2 e disse: Na minha angústia clamei ao senhor, e ele me respondeu; do ventre do Seol gritei, e tu ouviste a minha voz.
3 Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.
4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; como tornarei a olhar para o teu santo templo?
5 As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça.
6 Eu desci até os fundamentos dos montes; a terra encerrou-me para sempre com os seus ferrolhos; mas tu, Senhor meu Deus, fizeste subir da cova a minha vida.
7 Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo.
8 Os que se apegam aos vãos ídolos afastam de si a misericórdia.
9 Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz de ação de graças; o que votei pagarei. Ao Senhor pertence a salvação.
10 Falou, pois, o Senhor ao peixe, e o peixe vomitou a Jonas na terra.

JONAS 3
1 Pela segunda vez veio a palavra do Senhor a Jonas, dizendo:
2 Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e lhe proclama a mensagem que eu te ordeno.
3 Levantou-se, pois, Jonas, e foi a Nínive, segundo a palavra do Senhor. Ora, Nínive era uma grande cidade, de três dias de jornada.
4 E começou Jonas a entrar pela cidade, fazendo a jornada dum dia, e clamava, dizendo: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida.
5 E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior deles até o menor.
6 A notícia chegou também ao rei de Nínive; e ele se levantou do seu trono e, despindo-se do seu manto e cobrindo-se de saco, sentou-se sobre cinzas.
7 E fez uma proclamação, e a publicou em Nínive, por decreto do rei e dos seus nobres, dizendo: Não provem coisa alguma nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas; não comam, nem bebam água;
8 mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos.
9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.

JONAS 4
1 Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado.
2 E orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso é que me apressei a fugir para Társis, pois eu sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
3 Agora, ó Senhor, tira-me a vida, pois melhor me é morrer do que viver.
4 Respondeu o senhor: É razoável essa tua ira?
5 Então Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela; e ali fez para si uma barraca, e se sentou debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à cidade.
6 E fez o Senhor Deus nascer uma aboboreira, e fê-la crescer por cima de Jonas, para que lhe fizesse sombra sobre a cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; de modo que Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira.
7 Mas Deus enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, de sorte que esta se secou.
8 E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; e o sol bateu na cabeça de Jonas, de maneira que ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver.
9 Então perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da aboboreira? Respondeu ele: É justo que eu me enfade a ponto de desejar a morte.
10 Disse, pois, o Senhor: Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu.
11 E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?

REFLEXÃO
Jonas pode ser considerado o Profeta mais contraditório da Biblia, ao receber uma ordem de Deus ele decidiu não cumprila e foi em direção completamente oposta ao que o Senhor havia lhe ordenado.

Mas uma pergunão não nos deixa pensativos, se Jonas já era um profeta de Deus e o conhecia muito bem, o que o levou a contrariar avontade de Deus e fugir de sua presença? É o que vamos descobrir agora.

Jonas foi um profeta hebreu que viveu durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8 a.C. Jonas era filho de Amitai, e veio de Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada nas vizinhanças de Nazaré. Seu nome significa “pomba” e podemos dizer que ele foi o primeiro missionário da Bíblia, pois foi enviado para clamar contra a cidade de Nínive. (Jonas 1: 1,2)

Foi Jonas quem profetizou a restauração das fronteiras de Israel, o que foi conseguido por Jeroboão II por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2 Reis:

“Foi ele que restabeleceu os termos de Israel, desde a entrada de Hamate até o mar da Arabá, conforme a palavra que o Senhor, Deus de Israel, falara por intermédio de seu servo Jonas filho do profeta Amitai, de Gate-Hefer. ” (2 Reis 14:25)

Então continua a questão, se Jonas já era profeta de Deus e já havia feito outras profecias porquê dessa vez contrariar a vontade de Deus e pegar um barco em Jope que ia para Tarsis em sentido completamente oposto a Nínive. (Jonas 1: 3)

Antes de respondermos essa pergunta precisamos primeiro fazer uma contextualização da época em que Jonas vivia e da cidade de Nínive.

Como podemos ver em 2 Reis 14:25 Jonas havia profetizado a restauração dos termos de Israel, ou seja, algo bom logo Jonas era amado pelo povo e pelo rei, em contrapartida a cidade de Nínive era uma das cidades mais cruéis da época responsável pela pratica de tortura conhecida na época como empalhamento que consistia na inserção de uma estaca pelo ânus, vagina, ou umbigo até a morte do torturado, e Jonas havia sido enviado justamente para clamar contra esta cidade. (Jonas 1: 2)

Não podemos afirmar exatamente o motivo que levou Jonas a fugir da presença do senhor, mas podemos ver um certo receio do que poderia acontecer com ele ao clamar contra cidade de Nínive pregando a sua destruição e até mesmo uma desconfiança quanto a supremacia de Deus.

Porém essa não foi a melhor escolha tomada por Jonas e podemos ver que ela resultou em um grande transtorno para Jonas e aqueles que mesmo sem saber contribuíram com essa fuga.

Em Jonas 1 de 4 e 11 podemos ver que todos do barco sofreram com a desobediência de Jonas ao serem afligidos por um forte vendo da parte de Deus. Ali começava a verdadeira conversão de Jonas. Ao se questionarem de o porquê de estarem sendo afligidos por aquele vento decidiram lançar a sorte (Jonas 1: 7) a fim de ver qual deles estava sendo o causador da tempestade, foi quando a sorte caiu sobre Jonas e ele falou que era e o que havia feito (Jonas 1: 7-8). Nesse momento tiveram os primeiros convertidos por Jonas pois o versículo 10 fala que estes homens se encheram de grande temor, e ao questionalo sobre o que deveriam fazer para que a tempestade cessace Jonas disse que o lanssacem no mar que ele se acalmaria e após clamar ao senhor assim o fizeram e no versiculo 16 fala que eles temeram ao senhor e ofereceram sacrificios a ele.

A ultimo versiculo do primeiro capitulo fala que após ser jogado ao mar Jonas se deparau com um grande peixe e foi engolido por ele. Em Jonas 2: 1-10 temos o arrependimento de Jonas e a sua horação de arrependimento ao senhor, que ao velo quebrantado e arrependido ordenou ao grande peixe que o vomitasse em terra, em uma praia promxima a Ninive.

Em Jonas 3: 1-2 vemos o senhor ordenando novamente que Jonas vá a Nínive e clame contra ela, porém, desta vez Jonas ouviu a palavra do senhor e foi até Nínive clamar contra ela. O versículo 3 deste capitulo vem falar que Nínive era uma grande cidade e que demoraria 3 dias para percorre-la totalmente, mas nos versículos 4 e 5 vemos que ainda no primeiro dia o povo creu e temeu as palavras de Jonas e proclamaram um jejum, e vestiram-se de saco, desde o maior deles até o menor.

Em Jonas 3: 6-10 vemos que a mensagem chegou até o rei e este decretou um jejum total de pessoas e animais e que todos se umilhassem e clamassem ao senhor e se convertessem de seus maus caminhos. No ultimo versiculo do capitulo 3 vemos a resposta favoravel de Deus ao jejum e as orações do povo retirando deles o mau que havia dito a Jonas que proclamasse a Nínive.

Mas o que levou o povo a essa conversão imediata. A história mostra que Nínive era uma cidade que adorava um deus peixe, e ao receber a notícia de que estaria vindo um profeta que havia sido cuspido por um peixe deixou a cidade alarmada e pronta para ouvir a mensagem que lhe era enviada.

Em Jonas 4: 1-3 vemos que ele ficou muito indignado com a compaixão de Deus com o povo de Nínive e tentou usar isso como desculpa para ter fugido da presença de Deus e que para ele depois da misericórdia de Deus como o povo de Nínive seria melhor que lhe tirasse a vida.

Jonas foi o responsável por algo que todos gostariam de promover, o que seria isso, ele foi responsável pela conversão uma cidade inteira, inclusive o rei que decretou que todos deveriam se arrepender de seus maus caminhos.

Jonas foi realmente um profeta contraditório, primeiro não quis fazer o que Deus lhe havia ordenado, depois após faze-lo não gostou que todos tivessem ouvido as suas palavras e se convertido ao senhor a ponto de desejar a própria morte. Talvez Jonas tenha feito isso por vaidade, pois não queria ser um profeta que não teve sua profecia realizada, sem levar em consideração os planos de Deus.

Jonas não tinha mesmo ideia da diferença que faria, pois foi citado no Novo Testamento pelo próprio Jesus, onde Ele faz referência ao período em que Jonas permaneceu no ventre do peixe e ao arrependimento da cidade de Nínive através da pregação do profeta (Mateus 12:39-41; 16:4; Lucas 11:29-32).

Em Jonas 4: 4-11 vemos a resposta de Deus a indignação de Jonas, nesse trecho vemos Jonas subindo para um monte para ver a destruição de Nínive, pois ainda esperava que Deus a destruísse, e o texto mostra que deus fez nascer uma planta, que em algumas Bíblias tratam como aboboreira, para que fizesse sombra pra Jonas o livrando do sol escaldante e durante a noite Deus fez com que essa planta secasse deixando Jonas sobre o sal do dia seguinte que ao ver o que aconteceu com a planta ficou indignado e compassivo dela por ter secado e logo em seguida veio a resposta de deus:

"10 Disse, pois, o Senhor: Tens compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu.
11 E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a esquerda, e também muito gado?" (Jonas 4: 10-11)

Jonas aprendeu com isso que o nosso Deus é um Deus misericordioso e que nos ama muitíssimo e que está sempre pronto para nos perdoar caso nós nos arrependermos dos nossos maus caminhos e buscarmos a Deus, fazendo isso ele nos restaurará.

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra." (II Crônicas 7: 14)

Por: Leonardo Lopes da Silva

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Entrevista da filha de Billy Graham para "Early Show"

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no "Early Show" quando a apresentadora Jane Clayson lhe perguntou: Como DEUS permite que algo tão terrível venha acontecer assim como aconteceu no dia 11 de setembro de 2001?

Anne Graham deu uma resposta extremamente profunda e sábia. Ela disse:

"Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc.

Eu creio que tudo começou desde que Madalyn Murray O'Hair, uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.

Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua autoestima. E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio.

Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.

Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".

Depois alguns dos nossos políticos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos, depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".

A indústria de entretenimento então disse: "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhemos exatamente aquilo que temos semeado!"

Uma menina escreveu um bilhetinho para DEUS, dizendo: “Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?” A resposta Dele seria: “Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!” Do Seu DEUS.

É triste como as pessoas simplesmente culpam DEUS e não entendem por que o mundo está indo a passos largos para o inferno. É triste como cremos em tudo que os jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia nos diz. É triste como todo o mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: “Eu creio em DEUS”, mas ainda assim segue a Satanás, que por sinal, também “crê” em DEUS.

Essa mensagem é forte e nos faz pensar, por isso reflita no dia de hoje.

"Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem". (Tiago 2: 19)

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”. (Oséias 4: 6)

“Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo consigo os seus molhos. ” (Salmo 126: 5-6)A

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra". (II Crônicas 7: 14)

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Livros:

Bíblia em Word:
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Ética Cristã - Norman Geisler:
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Ética Pastoral (CPAD):
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Treinamento e Aconselhamento Pastoral:
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Criacionismo; Evolucionismo, Evolucionismo Teísta

1.   INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos e o avanço da ciência, a constante busca do ser humano por suas origens vem aumentando proporcionalmente. Com essa busca vêm uma pergunta que se tornando cada vez mais enigmática e constante na sociedade, a saber, quem somos, de onde viemos, e para onde vamos.
Ao longo desse tempo diversas teorias já foram criadas e a ciência se divide em várias linhas de pensamento que vão desde a criação se deu através da palavra de Deus e segundo a sua vontade até a teoria de uma grande explosão que deu origem a todas as coisas (teoria do big bang).
Ao longo deste trabalho estaremos vendo algumas dessas teorias a fim de conhece-las não extinguindo as possibilidades e teorias existentes que se propõe a responder essa questão enigmática que causa tamanha repercussão nos autos da ciência humana.

2.   CRIACIONISMO
O criacionismo e uma teoria que busca explicar a origem de todas as coisas.
A teoria do criacionismo, geralmente de cunho religioso, se baseia na fé da criação divina e defende a ideia de que tudo foi criada a partir de um ou mais seres inteligentes (Deus), e se opõe diretamente a teoria do evolucionismo.
Mas porque a ideia de um ou mais seres inteligentes, esse preceito parte do princípio de que não há apenas uma teoria criacionista, mas sim várias, que podem ser diferentes a partir da religião ou livro sagrado adotado.
Segundo a mitologia grega, o homem seria produto dos trabalhos do titã Epimeteu com a ninfa Oceanide Ásia, filha de Oceano, ele teria gerado o Homem repleto de imperfeições, e sem vida, a partir de um modelo de barro. Sem saber o que fazer pediu socorro ao seu irmão Prometeu, que então roubou o fogo dos deuses e o ofertou aos homens, ensinando-lhe também como trabalhar com ele.
Já a Bíblia sagrada evangélica defende que apenas um ser criou tudo o que existe no mundo e até o próprio mundo, a saber Deus. Para os evangélicos o evento da criação está transcrito no livro de Genesis ou livro das primeiras coisas, onde está relatado a forma como tudo foi criado assim como o período que se passou para criação. Deve-se se destacar quanto as teorias da criação as seguintes teorias:
Teoria da Lacuna: Essa teria defende a existência de um planeta já abitado antes de Adão a qual era governada por Satanás antes da queda, e que com o advento da queda de Satanás foi destruída por estes terem se rebelado contra Deus.
Criacionismo Fiat: Também conhecida como teoria da terra nova, o criacionismo fiat defende que tudo foi criado a partir de uma força superior (Deus), e que tudo se deu segundo a sua palavra, assim como está escrito e em gênesis capitulo 1 e 2. Essa teoria também defende que os dias descritos neste livro são literais e não como eras geológicas ou períodos de tempo, ou seja, dias de 24 horas.
Criacionismo Progressivo: Também conhecida como teoria do dia-época, os adeptos dessa teoria argumentam que os dias descritos em Genesis 1 e 2 não podem ser dias literais, mas sim um período indeterminado de tempo. Esses argumentam que alguns fatos não poderiam ter ocorrido em apenas um dia, como a criação de todas as plantas e animais, mas sim que esse fato demandaria um período de tempo o qual não se pode determinar quanto seria.
Como pode-se observar não importa a religião adota ou fé ministrada todas elas partem de uma ideia comum, a de que existe uma força maior regendo o ato orquestral da criação, e que atua diretamente no cotidiano da humanidade.

3.   EVOLUCIONISMO
O evolucionismo é uma teoria criada pelo inglês Charles Robert Darwin (1809 – 1882) que busca ensinar que as diversas espécies se seres vivos passam por adaptações naturais ao longo do tempo que busca tornar aquela determinada espécie mais adaptada ao meio ambiente ao qual está inserida.
Esta evolução pode ser compreendida como um conjunto de transformações que ocorre no decorrer do tempo em uma população. Essas modificações estão intimamente ligadas ao como estes seres vivos se adaptam ao meio ambiente, ou seja, essas modificações são movidas por uma seleção natural onde os mais adaptados sobrevivem.
O Evolucionismo também defende a ideia de que que todo o universo se iniciou a partir de uma grande explosão (Big Bang) ocorrida no espaço a milhões de anos dando origem as galáxias sistemas solares e planetas, onde a partir dessa explosão a vida foi se desenvolvendo pouco a pouco a partir de microrganismos até chegar ao que conhecemos hoje.
Longe se ser uma verdade absoluta, essa teoria divide ideias e é amplamente estudada por cientistas renomados de todo o mundo.
O maior enigma ainda não desvendado pela ciência moderna é uma pergunta deixada no ar por Darwin através de sua pesquisa. Darwin ao pesquisar diversas espécies de animais em diversos locais do mundo chegou à conclusão de que a raça humana tem uma grande semelhança genética com os primatas (macacos), o que veio a se confirmar anos mais tarde identificar que o genoma humano e dos macacos tem semelhança de 98%, deixando um gane questionamento no ar, a saber, seria a raça humana descendente os macacos, onde um determinado grupo se adaptou s novas realidades do ambiente em que estavam inseridos tornando-se o que hoje conhecemos como humanidade.
Como podemos ver essa é uma questão enigmática que contradiz diretamente a teoria do criacionismo que por gerações e gerações ensinou que a raça humana, assim como tudo o que existe no mundo e além dele, foi criado por um ser supremo a partir de sua vontade.

4.   EVOLUCIONISMO TEÍSTA
Apesar do nome remeter a uma teoria mais aceitável para o meio religioso o evolucionismo teísta não passa de uma mera tentativa de unir ciência com religião, a qual apesar de ser aceita por diversos teólogos, mostra-se ineficiente desde seu princípio indo em direção oposta aos fatos narrados em Genesis 1 e 2.
O evolucionismo teísta é uma linha de raciocínio que busca unir a ideia de um ser superior e a teoria da evolução criada por Darwin, onde os que dela compartilham ainda acreditam na teoria do big bang, onde afirmam que tudo se originou a partir de uma grande explosão a milhões de anos atrás, porém, para estes, essa grande explosão foi algo criado por deus como um estopim inicial para dar início a toda a criação.
Na teoria do evolucionismo teísta, seus adeptos acreditam que a evolução é um método de atuação de Deus, e que seu papel na criação do homem foi a de conceder ao homem uma alma racional, enquanto a criação do corpo foi através de processos evolutivos decorrentes da necessidade de adaptação de um grupo de primatas em determinado período da história.
Nessa teoria ainda aceita-se a afirmação de Darwin de que todos os seres tenham sido originados de animais aquáticos, ou seja, a evolução ou princípio da criação partiu de animais que viviam debaixo da agua.
Outra linha de raciocino do evolucionismo teísta diz que em alguns passos da evolução o processo natural não conseguiria ter promovido tamanha mudança, como no caso das aves que acreditam ser a evolução de alguns animais terrestres, nesse caso acredita-se que não seria possível um animal terrestre criar asas como uma ave, então Deus promoveu essa mudança dando origem a uma nova espécie.
Aperar do evolucionismo teísta acreditar na existência de Deus, eles parecem desconhecer a soberania do pai ao discordarem de que ele teria criado todas as coisas como são hoje, de certa forma duvidando da capacidade de criação de Deus.

CONCLUSÃO
O homem vem se mostrando cada vez mais dedicado em encontrara repostas para pergunta da criação, a única questão é que essas respostas já foram dadas em Genesis o livro da criação, a grande questão é que o homem se recusa a creditar na existência de um ser superior que regeu e rege todo universo, a saber Deus, e com isso busca desesperadamente mas mais variadas e absurdas respostas com o objetivo de diminuir a soberania de Deus.
A grande questão que nunca vai fazer com que eles cheguem a um consenso comum, e que quanto mais eles procurarem e mais teorias criarem sempre iram se dar conta de que em algum momento a intervenção de Deus seria necessária, e a grande razão disso é que não somos frutos do acaso, muito pelo contraria, nós fomos criados pelo maior poder já existente no universo, o amor de Deus, tamanho amor que nos criou homem e mulher segundo a sua imagem e semelhança. Genesis 1 – 27

REFERÊNCIAS
SANTANA, Ana Lucia. Criacionismo. Disponível em: http://www.infoescola.com/religiao/criacionismo/. Acesso em: 02 fev de 2017;
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. Edição 1. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
BERKHOF, Louis, Teria Sistemática. Edição 4. São Paulo: Cultura Cristã, 2012.

INFERNO - Seol, Hades, Tártaro e Geena

1. INFERNO Inferno, lugar de tormento eterno. Na bíblia o inferno ou lago de fogo é tratado como o lugar para onde vão as almas dos que ...